Este sonho conta-se em poucas linhas.
Havia um jantar lá em casa dos meus pais. A sala tinha os dois candeeiros acesos e davam uma luminosidade que até feria os olhos. As vozes e a luz incomodavam-me mas ainda me iria incomodar mais o que se viria a passar a seguir.
A conversa estava animada. Já passava das onze da noite. Nisto fez-se ouvir o som estridente do telefone. Quem seria a uma hora tão tardia? De certeza que não seria nada de bom…
Não fui só eu que pensei assim. Toda a gente parou de conversar e o ambiente ficou pesado, quase funesto. O telefone agora tocava perante o silêncio pesado da sala. Cada toque feria o ouvido como agulhas. Ninguém tinha a coragem de atender, como se o aparelho pudesse explodir com o simples levantar do auscultador.
A minha irmã levantou-se e ficou de pé imóvel junto ao aparelho que continuava a tocar acusadoramente.
Ela finalmente atendeu, já que do outro lado não desligavam. A sua expressão ficou pesada e ela veio ter comigo.
a única coisa que percebi antes de acordar de repente foi que tinha morrido alguém mas não compreendi quem. Estava a família mais próxima reunida á mesa da sala.
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