Vamos até ao Chile, um país que conheceu uma das mais sanguinárias ditaduras que abalaram a América latina.
Comparo este escritor, alejandro Zambra, com Annie Ernaux, uma vez que se serve da sua experiência pessoal para ficcionar. Realidade e ficção confundem-se neste tipo de histórias.
Estamos em 1985 e o Chile sofre um dos muitos terramotos. As pessoas vão para a rua, inclusive o protagonista que brinca com os seus amigos e preenche as lacunas das histórias secretas dos adultos, nomeadamente as de cariz político.
Já adulto, o protagonista finalmente entende o que se passava naqueles tempos conturbados de ditadura. O reaparecimento de Cláudia ajuda nessas memórias.
Nunca chego a perceber neste tipo de livros onde começa a ficção e acaba a realidade.
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