Estou seriamente a pensar escrever um livro sobre a história de algum dos elementos da minha família, provavelmente um dos meus pais. Terei o prémio Nobel Da Literatura garantido.
Peter handke e Annie Ernaux, no meu entender, têm estilos parecidos de escrita. São da mesma geração e conquistaram o mais apetecido galardão atribuído a quem escreve. Os pais de ambos são os personagens das suas obras, quando não são eles próprios.
Tal como aconteceu com a autora francesa que foi galardoada em 2022 com o prémio Nobel Da Literatura, o austríaco premiado com a mesma distinção em 2019 traz a sua mãe para o palco principal da sua escrita.
Também sem filtros, tal como Ernaux, ele conta a história de vida da sua progenitora até ao dia em que ela se suicida recorrendo a barbitúricos.
Não deixa de ser curiosa a semelhança entre estes dois autores na forma de escrever e nos temas abordados nas suas obras.
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