“Bela” (impressões pessoais)

 

Veronique descobriu da forma mais dura que a beleza interior é a mais importante numa mulher…

 

Danielle Steel é uma das mais conceituadas autoras do nosso tempo e traz-nos aqui mais uma história dura e inspiradora.

 

Dos poucos livros que li desta escritora com raízes portuguesas também, ela enquadra as suas histórias muitas vezes em acontecimentos marcantes para o Mundo, sejam catástrofes naturais ou atentados terroristas como é o caso desta história.

 

Veronique, vinte e dois anos, francesa, modelo conceituada e muito solicitada, muito agarrada á mãe. Durante uma viagem, ela, a sua mãe e o seu namorado estão no aeroporto de Bruxelas quando se dão os atentados de 22 de março de 2016. Morreram muitas pessoas e muitas mais ficaram feridas e traumatizadas para o resto da vida. Danielle Steel coloca aqui veronique que fica gravemente ferida e desfigurada. Uma catástrofe para uma modelo profissional.

 

Ao longo desta historia vamos acompanhando os progressos de Veronique na sua  reabilitação funcional. ao contrário do que se pensava, Veronique sente mais a falta da mãe do que ter perdido toda uma carreira de modelo que tinha pela frente. No início ela tem medo de sair á rua mas depois habitua-se, até porque ela não teve culpa de estar no sítio errado á hora errada.

 

Ela acabaria por descobrir que o seu pai ainda era vivo e vivia nos Estados Unidos, nomeadamente em Nova Iorque. Abdicou da companhia da mulher que amou e da filha para se dedicar á política.

 

É também em Nova Iorque que Veronique se submete a nova operação para atenuar as cicatrizes. Aí conhece um médico que faz voluntariado em angola para tratar as muitas crianças vítimas do  deflagrar de minas.

 

Veronique embarca nesta aventura do voluntariado, conhece um homem que foi vítima dos atentados em paris e ambos descobrem que bela é a vida e tudo de bom que ela pode proporcionar, até nas coisas mais simples.