A lei da vida que não está escrita em lado nenhum diz-nos que, mais tarde ou mais cedo, choramos a perda dos nossos pais. O contrário, quando os pais choram a morte dos filhos, já é uma tragédia. Eu ainda tenho os meus pais por cá mas Annie Ernaux- Prémio Nobel da Literatura em 2022, já com mais de oitenta anos, fala da perda dos seus progenitores.
Nestes textos, a escritora francesa narra as suas experiências com os seus pais. As memorias, as pequenas histórias, os conflitos. No fundo, era uma família normal.
Identifiquei-me muito com as relações entre a autora e os seus pais, também a diferença de vir de uma zona de aldeia para uma cidade e, incrivelmente, aquele sentimento dos pais não darem valor a certas coisas que nos são indispensáveis.
Quem sabe um livro para descobrir em família!
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