Uma grande história. Por vezes pego num livro a pensar que será apenas mais um no intervalo, neste caso, de uma intensa série policial e fico sem saber o que dizer após esta leitura.
A autora deste livro morreu no Holocausto e as suas obras só recentemente foram recuperadas. Em boa hora, digo eu.
Gladys é uma mulher que está no tribunal a aguardar a pena para o homicídio de um rapaz de vinte anos que toda a gente julga ser seu amante. O móbil do crime terá sido chantagem, uma vez que Gladys dava grandes quantias em dinheiro ao jovem, comprando o seu silêncio, alegadamente, perante o seu namorado que era um conde. Realmente a primeira parte da história está correta. Chantagem foi mesmo o móbil do crime…mas Bernard não era amante de Gladys.
De referir que Gladys era uma mulher completamente louca. Vivia obcecada com parecer jovem, apesar dos seus sessenta anos e levava isso até às ultimas consequências. Costuma-se dizer que a preocupação com a idade é algo normal numa mulher, algo que eu não percebo. Em Gladys este comportamento era completamente desmesurado, levando á paranoia e á loucura.
A originalidade desta história faz com que este seja um grande livro. Adorei!
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