Adormeci a ver televisão depois de ter passado algum tempo a
ler o meu livro que é bem interessante. Tinha os pés frios e ia ouvindo a
discussão na TVI24 acerca do comportamento dos jogadores do Porto no jogo com o
Arouca.
Discutia-se precisamente o que fazer com Maicon que, para
agravar ainda mais as coisas, era o capitão de equipa. Segundo se ouve dizer, o
Porto agora está uma rebaldaria. Cadé a estrutura forte e temida por todos?
Foi a ouvir essas coisas que fui aquecendo e adormeci. E
tinha de sonhar com o jogador do Porto. Ele recuperava de lesão…no quarto dos
meus pais e levantou-se apenas envergando uma camisola interior e umas cuecas amarelas
bem cavadas. Era Domingo de Páscoa e já passava das cinco da tarde.
Lá foi ele enfiar umas calças de fato de treino (ainda do
Porto, apesar de ter sido posto na rua daquela colectividade desportiva). Eu
disse-lhe que o Porto estava a empatar a dois com o Guimarães e que o Benfica
estava a ganhar ao Belenenses. Havia Futebol nesse Domingo. Ele ouviu com
desinteresse antes de sair para a rua. Presumi que ele não queria que lhe
falassem mis do clube que tem um equipamento alternativo castanho.
Foi procurar um local onde manter a forma. No Porto não
entrava mais. Eu sugeri-lhe alguns ali nas redondezas. Sempre podia dar umas
braçadas na piscina ou fazer uma corridita na estrada.
Eu própria depois fui a uma aula de dança ou algo do género.
Estava a dissertar sobre as músicas dos Da Vinci, especialmente em duas. As
pessoas ouviam-me mas houve alguém que não conhecia a banda portuguesa que
representou o nosso País no Festival Eurovisão de 1989. Era alguém que ainda
não tinha nascido nesse ano e que também estava a cantar uma música que eu não
conhecia.
Foi precisamente com essa música na cabeça que ainda acordei
quando o despertador tocou.
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