E a loucura prossegue! É o que faz deitar-me muito cedo a
ouvir o temporal que continua a rugir lá fora. Foi assim durante todo o fim-de-semana.
Para além de o Facebook nos alertar dos aniversários, nos
dar as memórias, sonhei com mais uma funcionalidade: alertar do falecimento de alguém.
Bem, já faz isso. Não de forma automática, mas porque aparece alguém a informar
ou a perguntar se alguém já partiu desta para melhor. Já me aconteceu pelo
menos por duas vezes. Bem, aqui era mesmo o Facebook que alertava
automaticamente que a pessoa tinha morrido. Como iria buscar a informação, isso
era um mistério. Eu é que recebia alertas constantes do falecimento de um primo
meu. Na verdade o Facebook falhou.
O que não falhou foi eu estar a olhar para a estrada,
perdida no horizonte, e dar conta de algo caído algures. Desloquei-me para lá.
Era a Feijoa que se encontrava ali inerte. Ainda estava quente. Eu peguei-lhe
na esperança de ela ainda estar viva mas nada havia a fazer e eu fiquei
completamente destroçada. O sonho parecia tão real, que fiquei aliviada de
acordar.
Sonhei depois que vinha do lugar. Estava uma tarde de Sol e
era uma sexta-feira. Tinha acontecido alguma coisa algures no Mundo porque as
pessoas estavam todas de olhos e ouvidos nas notícias.
Tinha havido um atentado sem precedentes nos Estados Unidos.
Tão cedo não se voltaria a falar em mais nada. Ainda pouco se sabia mas a
sensação que tinha era de estar a reviver o 11 de Setembro.
Acordei apenas com um despertador. Enganei-me a programar o
outro.
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