Por onde começar? A noite foi tão rica em sonhos malucos,
como a noite foi farta em chuva e vento.
Comecemos então por uma edição do Festival Eurovisão da
Canção com uma particularidade muito estranha- as canções eram maioritariamente
cantadas em Português e…por artistas portugueses que representavam
estranhamente pequenos países como San Marino, Chipre, Andorra ou o Mónaco. Como
esses países não tinham base de recrutamento para levarem um artista
minimamente aceitável, toca de recrutar artistas aqui ao burgo que, diga-se, já
perdeu a qualificação em 2014…justamente para San Marino.
Apesar de haver cerca de dez cantores portugueses a
concorrer (ao menos na final já estávamos) houve quem me perguntou quem é que
eu achava que ia ganhar. Eu fui dizendo que apostava na Lituânia por levar uma
canção muito diferente, apostando mais no rock.
Não sei quem ganhou porque depois apareceram uns jovens em
tronco nu, com as calças para baixo e parte das nádegas à mostra. Só sei que um
deles se chamava Fernando. Eu não conhecia nenhum deles. Havia um lago ou um
rio e eles foram-se atirando à água, ali se desprendendo das roupas e fazendo
uma espécie de orgia debaixo de água uns com os outros.
Sonhei que tinha ido às compras…a Benavente. Estava uma
tarde óptima para se passear e eu meti-me por um trilho de terra batida. Era já
noite quando dei conta de que tinha deixado lá alguma da mercadoria. Apenas
trazia um saco e tinha deixado lá outros dois. Toca de voltar para trás. Estava
mesmo a saber bem caminhar. A trautear uma canção ia caminhando.
Quando regressei a casa, havia um cão enorme que tinha
apanhado a Adie e a estava a magoar. Os meus pais já não sabiam da Feijoa.
Parece que o cão ou os cães tinham dado cabo dela também. Eu estava indignada.
Para que é que eram aqueles cães em casa?
Acordei. Lá fora o temporal brindava-nos com tudo a que
tínhamos direito: chuva, vento forte, frio, granizo e até trovoada.
O melhor era ficar a descansar e foi o que eu fiz.
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