Ontem estava uma bela tarde quando sai do trabalho. Saquei
do telemóvel e tirei uma foto. Isso fez com que reflectisse um pouco na
história da minha vida com este acto de registar fotograficamente o que me
rodeia.
Houve uma altura, tinha eu aí os meus oito anos, e dizia a
toda a gente que queria ser fotógrafa. Inclusive, houve um exercício na escola
de se fazer um desenho sobre o que queríamos ser quando crescêssemos. Eu logo
desenhei uma máquina fotográfica em cima de um tripé e tudo, bem à maneira, a
ilustrar esse meu desejo de ser fotografa. Depois veio o bichinho da rádio que
dura até aos dias de hoje, embora infelizmente não o possa pôr em prática, ao
contrário das fotos que tiro quase todos os dias e, melhor ainda, partilho-as
com todo o Mundo graças às redes sociais. Quem diria?
Houve uma vez em que brincava com a minha irmã lá em casa.
Numa gaveta descobrimos alguns objectos estranhos. Achámos qualquer coisa preto
e fingíamos que era…uma máquina fotográfica. Então passámos a tarde a alinhar
os nossos brinquedos em poses mais ou menos ousadas, combinando cores e
posturas, para as presumíveis fotos ficarem bem.
Assim se passou uma tarde. Como nos divertimos! Aquilo
parecia mesmo uma máquina fotográfica. Já não me lembro para que servia aquele
pedaço de plástico de cor preta que tão bons momentos nos proporcionou.
Naquela época estávamos longe de imaginar que temos hoje o
meio de tirar fotografias e de filmar no nosso bolso. É só tirar de lá e tem-se
uma foto bem bonita como esta.
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