Falava eu no post anterior do quanto admiro Ricardo Araújo Pereira
e a sua obra. Foi uma inspiração para mim num momento delicado na minha vida.
Os Gato Fedorento ajudaram a que eu voltasse a escrever mais depressa do que
inicialmente estava a planear.
Eu digo que escrevo hoje pior do que escrevia antes de 2004.
Vou buscar coisas que escrevia antes de todo este turbilhão ter começado e fico
boquiaberta. Mas fui eu que escrevi isto? As pessoas dizem que continuo a
escrever bem, apenas escrevo de forma diferente.
Foi através de Ricardo Araújo Pereira que eu ouvi falar em
blog e fui ver que raio era isso então. Depois queria também ter um e aqui
estou…quase há dez anos a debitar o que sinto, o que penso, o que vivo, o que
vou encontrando, o que gostaria de encontrar e não encontro…
Mais alguém que eu admiro ou admirava? Eusébio, Rosa Mota
(especialmente por a conhecer pessoalmente e conhecer a sua dedicação pela
causa do Desporto Adaptado), Nico Gaitan (que orgulho ele jogar no meu clube!)
e alguém que eu gostaria que jogasse ao lado dele. Seria pura magia, puro ouro.
Alguém que por acaso já veste à Benfica mas está noutras paragens- o Saleh
Gomaa.
Só há cerca de um ano reparei na pura magia que ele coloca
em campo, apesar de haver aqui quem lhe tentasse cortar as pernas. Reparei nele
precisamente num jogo contra o Benfica e torci para que reparassem nele também
como eu estava a reparar. Quem gosta de Futebol não pode deixar de apreciar o
que ele faz com a maior simplicidade. Parece que está a jogar na rua, com
alegria, com entusiasmo.
Aqui em Portugal, o Futebol é mais táctico, nas equipas do
meio da tabela, como e o caso do Nacional, as equipas muitas veze praticam um
Futebol que não é muito atraente, amarram mesmo os jogadores virtuosos a
sistemas tácticos, quando estes precisam de liberdade para espalharem a sua magia
em campo. Que pena o Saleh Gomaa não ter jogado aqui num grande!
Consta que o Benfica o descobriu há uns anos atrás. O
destino quis que ele hoje vista exactamente da mesma cor e continue a fazer
magia em campo onde não há muitas amarras, nem o colocam a jogar a trinco,
imagine-se.
Eu por aqui o vou seguindo. Há uns anos, saindo ele daqui de
Portugal, iria perder-lhe o rasto mas a Internet tem o condão de tornar perto o
que está longe e…como aconteceu há dias, mesmo o que está longe pode chegar
mais depressa do que o que está mais perto.
E uma delícia ver este miúdo jogar!
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