Sonhei que estava no meu quarto novamente (pelos vistos, nos
sonhos, estou sempre lá). Reparei que uma ambulância do INEM andava para cima e
para baixo roncando, apitando e com os semáforos ligados.
Fiquei intrigada quando parou à minha porta. Com o coração
embargado, fui ver o que se estava a passar na rua e constatei que os meus pais
falavam ambos. Não era nada com eles, portanto. Fiquei mais descansada.
A ambulância voltou a arrancar para regressar no sentido
inverso pouco depois. No chão, junto ao portão da eira, estava uma das minhas
vizinhas. Ela estava grávida e quase a ter a criança. Era por isso que ali
estava o INEM. Menos mau. Era por uma boa causa, afinal.
Ela estava bastante mal. Pela boca deitava uma espuma branca
e a barriga contorcia-se. Mesmo assim, ela recusava-se a ir na ambulância. Não
queria mesmo ir para o hospital, imagine-se.
Não sei como isso ficou depois. A ambulância parou junto de
onde ela estava e abriu as portas. Eu acordei.
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