Apesar do pouco que dormi devido à mudança de horário, a
caminhada correu-me extremamente bem. Estava a sentir-me muito bem nas subidas.
O destino era o castelo de Penela e o dia começou algo
cinzento. Ainda caiu um orvalho que me obrigou a voltar a servir-me do capuz da
mesma camisola cinzenta que na semana passada me tinha desenrascado da chuva no
Choupal. Nada que preocupasse. Afinal de contas, não havia previsão de chuva
para a zona de Coimbra e depois o Sol abriu com força e aqueceu a manhã que
também havia iniciado bem fria.
Quanto à caminhada propriamente dita, foi bastante fácil e
fez-se muito bem. Como referi acima, hoje estava a sentir-me com força e boas
sensações para subir. Diziam as vozes mais experientes e mais sabedoras que tal
se deveu àquela caminhada bem dura de há duas semanas atrás em Torre de
Moncorvo. Aí sim, houve subidas difíceis com força mas mais difíceis para mim
ali foram as descidas. De subir eu gosto.
Também houve alguns enganos no percurso, ou não estivéssemos
nós em Penela. É sempre em Penela, em Condeixa ou em arredores dessas duas
localidades que sempre nos perdemos uns dos outros. Tal se deve a haver muitas
cortadas para localidades que sempre confundem quem vai na frente. Como ainda
estávamos no início da caminhada, eu não seguia com os da frente mas estava a
tentar fazê-lo quando o terreno se inclinou para cima. Como os perdi de vista,
abrandei para ficar com quem vinha a seguir a mim. Seguir sozinha sem ninguém à
vista é que não!
Por incrível que pareça, hoje tirei ainda mais fotos do que
no outro dia na Torre de Moncorvo. Tal se deveu em primeiro lugar ao menor grau
de dificuldade dos trilhos de terra batida e sobretudo ao jogo de cores que a
paisagem nos ia proporcionando. Uma manhã espectacular!
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