De há uns tempos a esta parte, rara é a noite em que durmo
ininterruptamente até de manhã. Tenho a sensação de que sempre fazem barulho e
me acordam. Depois demoro algum tempo a adormecer.
Depois de ter demorado algum tempo para pegar novamente no
sonho, o meu subconsciente brindou-me com um sonho bem estranho. Havia um jogo
para as competições europeias que se disputava a meio da manhã e que opunha o
Benfica a uma equipa inglesa (o Everton?).
O guarda-redes dessa equipa era russo e, numa disputa de
bola com um dos nossos jogadores, levou a pior e morreu.
No jogo da segunda mão, também ele realizado a horas
matutinas, outro jogador russo da mesma equipa acabou por se lesionar com
gravidade e também perdeu a vida. Era estranho: passavam-se anos em que,
felizmente, não havia incidentes graves no Futebol e agora foi acontecer?
Ainda havia um terceiro jogador russo que vinha tirar explicações
de nós, meros adeptos. Eu defendi-me dele como pude. À unhada quando foi
preciso.
Eu estava a trabalhar no salão da ACAPO e tinha enchido os
bolsos de papel higiénico com medo de não haver depois. Passado um pouco, já
havia papel higiénico espalhado pelo chão. Depois o computador não me estava a
obedecer. Para complicar as coisas, ainda me desligaram sem querer a tomada que
o ligava à electricidade.
Tomei conhecimento alguns dias depois que um dos jogadores
que faleceram nos jogos que acima referi, estava numa sala que fica no salão da
ACAPO onde costumam fazer os tapetes em câmara ardente. Por esta altura já
devem saber que eu tenho medo dos mortos em sonhos mas tal não acontece na
realidade.
Depois sonhei que tinham dado uma agenda enorme ao meu pai e
que alguém lhe tinha escrito em todas as páginas. Ele exibia-a orgulhosamente
enquanto a aconchegante lareira ia aquecendo a sala. Reinava a animação quando
o despertador tocou.
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