Mal dormi durante aquela noite. Os acontecimentos que se deram lá em casa deixaram-me completamente destroçada.
Tinha uma consulta marcada na dentista para esse sábado de manhã. Levantei-me bem cedo e meti pés ao caminho. Uma boa caminhada era tudo o que eu necessitava para desanuviar um pouco. Não encontrei boleia. Tive sorte em percorrer a pé todo o caminho. Caminhei com fúria para descarregar toda a minha revolta.
Cheguei exactamente à hora marcada. Nem mais um minuto. Depois de examinar um dente que sempre me costuma doer, a dentista achou que não seria necessário extraí-lo. Apenas havia que o reparar. Foi isso que aconteceu.
Estive longos minutos de boca aberta. Já me doíam os maxilares.
A minha irmã veio ao meu encontro. Tinha combinado com a nossa colega que iríamos tomar café. Como fiz anos, tive de pagar o café a elas duas.
Ainda com a boca anestesiada, cheguei a casa. A minha irmã foi colocada ao corrente de tudo o que se estava a passar mas nada se pode fazer.
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