Esta é mais uma das minhas aventuras mais recentes. Esta semana encontro-me de férias mas tinha uma consulta de Glaucoma marcada nos Covões nessa manhã.
Como no passado fim de semana havia mudado o horário e a temperatura até estava agradável, resolvi fazer a primeira caminhada madrugadora da época de Verão.
E lá fui de lanterna nova em punho ainda com tempo escuro por aí abaixo. Encontrei uma motorizada pelo caminha que parou junto à porta de uma senhora da minha terra. Fiquei intrigada mas continuei a andar cada vez mais depressa, até porque não levava a tradicional mochila com as provisões às costas.
Quando cheguei à Moita já era quase de dia. Atravessei a passadeira da rotunda e fui para cima do passeio como habitualmente. Ia eu no meu passo apressado e levei com toda a força com o ramo de uma árvore bem no olho. A praguejar continuei a caminhar, até porque já se fazia tarde. O ramo tinha-me magoado.
Já ia com ideias de pedir alguma coisa ao médico para colocar no olho mas sabia de antemão que ele iria notar alguma coisa quando fosse fazer o habitual exame. Foi isso que aconteceu. Ele só não sabia que aquela lesão havia sido feita poucas horas antes da consulta.
Devido a essa lesão, foi um problema prosseguir com a medição da pressão ocular e com uma observação mais cuidada ao olho.
A pressão ocular estava muito boa. Desde que ando a tomar aqueles comprimidos receitados pela psiquiatra, a pressão ocular tem vindo a diminuir bastante. São os chamados comprimidos dois em um.
Com umas gotas para colocar no olho, saí da consulta ainda a pensar na sorte que tive em me magoar no olho justamente quando ia a caminho da consulta de Oftalmologia. E se era num outro dia? Da próxima vez que ali passar, levarei óculos escuros para me protegerem desses galhos e também já sei que eles lá estão e estão bastante compridos, causando perigo real para quem como eu lá passa a pé.
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