Li por alto que ia passar pelas estradas portuguesas um camião tão grande, que era necessária escota policial. O meu subconsciente guardou algures esta informação.
Também memorizou que, ao passar pela Baixa, eu encontrei muitos carros estacionados e nem sabia por onde passar.
Com esta quantidade de dados armazenada, o meu subconsciente teve de criar um sonho que, para não variar, se passava num sítio diferente do original onde havia inúmeros veículos estacionados. Também andou poucos metros.
Junto ao muro da Câmara Municipal de Coimbra, eu tive de me espremer toda para permitir a passagem de um enorme e vistoso camião amarelo que, para mal dos meus pecados, estava a andar muito devagar, quase estando parado. Tinha imensas rodas. Nunca antes tinha visto um veículo tão grande. Impressionava mesmo. Não se podia dizer que estava com medo, aquele veículo impunha algum respeito.
Atrás desse camião parou uma ambulância que transportava um doente não urgente. A pessoa pediu para satisfazer uma necessidade e as portas da ambulância vermelha abriram-se atrás do camião amarelo que continuava parado.
Eu assistia encostada ao muro. Queria passar mas não podia. Quando é que eu ia sair dali?
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