Monday, January 08, 2024

“Deficiente” (impressões pessoais)

 

Nestes próximos dias estou-me a debruçar sobre pequenos textos, livros ou contos no intervalo de uma série com muitos livros.

 

Este texto fala das pessoas portadoras de   deficiência no geral. As deficiências ou incapacidades dividem-se sobretudo em quatro grandes áreas: cegueira, surdez, deficiência física ou motora e deficiência mental. Todas estas incapacidades nasceram com o indivíduo ou foram adquiridas ao longo da vida por doenças ou acidentes.

 

Estão aqui resumidos os cuidados a ter com cada tipo de incapacidade. Também se faz um apanhado histórico de como era encarada a pessoa portadora de  deficiência ao longo da História até chegar ao que temos hoje. Estas pessoas eram mortas á nascença, por vezes de forma desumana. Em algumas épocas a deficiência foi mesmo encarada como algum castigo divino.

 

As pessoas com algum tipo de incapacidade física ou mental  têm hoje mais oportunidades de inclusão na sociedade, bastando para isso adaptar os postos de trabalho ou atribuir tarefas de acordo com as suas capacidades. Mesmo pessoas que se julgavam completamente inválidas para trabalhar podem desempenhar tarefas mais simples.

 

O ensino também evoluiu, apesar de eu ter a opinião que houve alguma estagnação ou mesmo alguma regressão no que toca ao ensino Especial. A culpa será dos pais e dos educadores que tendem a proteger as crianças e a não lhes darem oportunidade de explorar as suas capacidades.

 

Quanto á deficiência visual, as nossas ruas são   autênticas armadilhas. Os transportes são insuficientes e pouco acessíveis e ainda muito há a fazer.

 

No mercado de trabalho deve-se proceder á inclusão das pessoas com deficiência mas com algumas regras e cautelas. De acordo com as tarefas desempenhadas, estes cidadãos deveriam ter uma jornada de trabalho mais curta, uma vez que se  tem de esforçar  mais para serem produtivos. Com o tempo isso vai provocar desgaste e até o agravamento das suas condições de Saúde. Na minha opinião, deveria haver uma lei que nos protegesse, não da entidade patronal, mas de nós próprios. Muitas vezes damos o nosso limite para provar que temos capacidades. Vendo que conseguimos desempenhar as tarefas, a entidade patronal vai exigir cada vez mais e nós temos de dar resposta. Com o tempo isso acaba por acarretar problemas de saúde, especialmente a   nível da saúde mental.

 

Muitas vezes a pessoa, pelo simples facto de enfrentar a rua, já está sujeita a grande desgaste e stress. Tem sempre de lutar e conseguir driblar as armadilhas de uma sociedade que não está programada á sua medida.

 

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