Sentada no degrau do
meu prédio de estimação- aquele de que ultimamente tanto tenho
falado aqui- esperava o autocarro que nos iria levar até ao início
da nossa jornada deste Domingo Gordo de Carnaval. O dia estava
bonito. O Céu estava azul e o Sol brilhava intensamente. Também não
estava frio.
A caminhada era de
fácil grau de dificuldade. Regra geral, os trilhos estavam em boas
condições, havendo uma parte em que estavam mais enlameados e com
alguns obstáculos, nomeadamente paus. De ajuda só precisei para
atravessar o charco de lama que encontrámos aí a cerca de três
quilómetros dos doze que teve a caminhada.
Aquele trilho era
mais técnico. Tínhamos de estar com atenção, pois o carreiro
desapareceu. A certa altura, o grupo abrandou. Chegou a informação
que tínhamos de atravessar um valado de água. Não havia qualquer
ponte para o atravessarmos. Apenas um débil pauzinho ali estava. A
alternativa era colocar os pés em cima de uma pedra que também
poderia oscilar.
Por azar, eu segui à
frente da única pessoa que caiu à água...perdão...à lama, que
água apenas existia à superfície. Depois havia um profundo lago de
lama.
O senhor que seguia
à minha frente tentou equilibrar-se enquanto colocava o pé no pau
para atravessar. O pau terá ido ao fundo e ele caiu desamparado ao
charco. Tentou levantar-se, agarrando-se à “margem” mas,
voltando a colocar o pé no pau, voltou a cair, desta vez para o lado
contrário. Assistindo a este episódio, tive algum receio de
atravessar aquilo mas disseram-me que, colocando o pé em cima da
pedra, se atravessava melhor. Ainda coloquei um pé na água mas,
esticando a mão, houve um colega que me puxou para a outra margem.
O companheiro que
caiu ficou da cor da lama.
Sem mais
dificuldades de registo, chegámos a Tentúgal onde parte dos colegas
foram comprar pasteis a uma fábrica que ficava em caminho. Eu não
fui lá mas comprei na mesma um pastel de Tentúgal para comer. Não
poderia faltar.
Como não podia
deixar de ser, seguem algumas fotos desta jornada.
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