Mais uma história
passada naquele prédio onde estive há tempos e que aqui narrei as
peripécias da primeira vez que lá estive.
Ontem já sabia onde
me dirigir mas, tendo esperado algum tempo, não apareceu ninguém
para a partilha de Reiki.
Fui-me contentando
em ir sendo informada do andar do marcador dos jogos da Liga dos
Campeões que por acaso tiveram muitos golos.
Esperei aí uma meia
hora sentada no degrau. Chegando às nove horas, resolvi descer e
ir-me embora.
Conforme referi há
tempos, as luzes daquele prédio apagam muito rapidamente e eu não
consigo descer as escadas depressa. Então tive uma ideia de génio:
descia um lanço e esperava junto ao interruptor até que a luz se
apagasse para a voltar a acender e voltar a descer. Assim não era
surpreendida pela escuridão quando estivesse a meio do lanço de
escadas. Não estava ali ninguém para me ajudar.
A certa altura,
comecei-me a admirar dos inúmeros lanços de escadas que tinha
descido mas não liguei.
Já não havia mais
degraus para descer e deparei-me com uma porta de madeira fechada.
Mas a porta que dá para a rua não é de madeira. Mau!
Inconscientemente,
comecei a lembrar-me daquele filme de terror em que os protagonistas
entram num edifício- no caso deles, uma antiga clínica- e não
conseguem mais dar com a porta de saída porque ela simplesmente
desapareceu. Não me lembrei disso com ar assustado, mas sim com ar
divertido.
Deitei a mão à
maçaneta da porta. Do andar de cima, chegavam sons do tráfego na
rua. Havia agora que subir.
E finalmente saí
para a rua. A noite não estava fria. Nem parece que estamos em
Fevereiro.
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