Wednesday, February 22, 2017

Mais umas férias passadas lá pelas Áfricas



Eu já disse que ir de férias para África seria a úiltima coisa que faria nesta vida. No entanto, o meu subconsciente tenta-me levar para lá. No outro dia viajei até à República Centro-Africana. Agora fui até...à Argélia. Também sei por que foi o sonho. Ontem o Nacional jogou com o Marítimo e empatou a zero. O que é que isso tem a ver? Tudo. Para além da eterna falta de alguém como o Saleh Gomaa, o Nacional também sente falta do Hamzaoui que é argelino e, como sabem, encontra-se ainda a recuperar da lesão sofrida em Chaves. Foi por aí que o meu subconsciente pegou.

Não fui sozinha de férias para a Argélia. Fui com um amigo meu e com alguns familiares. Vi ali também a minha irmã. Bem, não sei se por ali há praias. Sei que há deserto...e há montanhas. Comida também julgo que deve haver…

E porquê a comida? Porque é disso que trata o sonho. Podíamos ir para a praia, para o deserto, para a montanha. Era à mesa que nos encontrávamos todos. Só que aquilo era um pouco estranho. Nós não ficávamos ao pé das pessoas que conhecemos. Houve uma altura em que fiquei rodeada de perfeitos desconhecidos. Isso causou-me um certo deslocamento.

Resta dizer que jantávamos ainda com o Sol a brilhar no horizonte. Dizem que se janta muito tarde naquelas paragens, no meu sonho diria que se jantava a meio da tarde. A comida pouco variava. Era sempre carne assada com batatas. O que mais me aborrecia ali era...só haver vinho tinto para beber, coisa que eu nem posso cheirar. Houve um dia em que por acaso apareceu uma garrafa de litro e meio de água. Logo me apoderei dela como se de um tesouro se tratasse.

O meu amigo chegava sempre atrasado ao jantar. Depois ia mesmo lá para o fundo da mesa que era onde havia lugar. Ficava eu ali rodeada de turistas já de uma certa idade que, não havendo água e estando bastante calor, se atiravam ao vinho tinto como se fosse o último néctar dos deuses.

Certo final de tarde, resolvi dar uma vista de olhos naquele pequeno hotel que mais parecia uma habitação rural. Os quartos eram muito estranhos. Em nenhum deles havia luz e havia apenas umas débeis cortinas a fazer de parede de uns para os outros. Em vez de camas, havia uns beliches ou camaratas. Aquilo mais parecia uma pousada da juventude. É o mais aproximado que encontro.

Acordei um pouco divertida com mais esta alucinante viagem onírica.

No comments: