Para além de ter ouvido música antes de me deitar, ainda
estive a ver alguns vídeos de Futebol para me animar um pouco. Foram essas
últimas imagens que serviram para alimentar o meu subconsciente.
Vi golos para todos os gostos e feitios, golos de jogadores
actuais e golos de jogadores que já há muito penduraram as chuteiras e
enveredaram por outros rumos nas suas vidas. De um vídeo que me apareceu do hat
trick de Hassan perante o Estoril passei para as memórias de um jogo entre o
Benfica e o Porto em que Petit (actual treinador do Boavista) desferiu uma das
suas ameixas de meio-campo e Vítor Baía deu um frango monumental. Olegário Benquerença
não validou o golo. Os “Gato Fedorento” recuperaram isso na sua rubrica “Tesourinhos
Deprimentes”. Foi sobretudo com a informação contida nestes dois vídeos que o
meu subconsciente jogou e o resultado foi este:
Sonhei que assistia em casa a um jogo do Rio Ave a contar
para as competições europeias. As luzes da sala estavam apagadas. O Rio Ave
precisava de um golo para seguir em frente e o tempo urgia.
O ponta de lança da equipa vila-condense, já nos últimos
instantes do encontro e com o caso mal parado, resolveu rematar do meio-campo,
imagine-se. A bola entrou na baliza, pisou sobre a linha de golo mas…voltou a
sair para fora na direcção da marca de grande penalidade. A equipa de
arbitragem, com árbitros de baliza como se usa nas competições da UEFA,
resolveu não validar o golo ao Rio Ave e a Hassan para grande indignação de
jogadores e adeptos. Não entrou e pronto, segundo o senhor do apito que manda
nestas coisas.
Toda a gente viu pelas imagens televisivas que a bola ficou
em cima da linha de golo antes de ter voltado para trás. Segundo as regras, era
golo. Foi mesmo azar.
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