Nos sonhos, todos os problemas são ardilosamente resolvidos
mas também podem surgir outros que na realidade não se colocam.
Dormi bastante bem esta noite e sonhei bastante com coisas
bastante estranhas, disparatadas até.
Estava de férias (isto começa bem). Do trabalho vieram-me
pedir uns documentos que podia enviar por telemóvel, imagine-se. Eu penso até
que há uma aplicação qualquer que dá para digitalizar documentos. Não deve ser
de todo descabido.
O problema é que tinha de ir até Anadia para o conseguir e
não me estava a apetecer nada. Ainda por cima era altura de festa e havia-me
deitado bastante tarde. Iria perder aí umas duas horas para ir e vir a pé. Que
remédio tinha eu se não ir.
Foi então que inventei a solução para chegar lá mais
depressa. Pára tudo agora! Calcei uns sapatos muito escorregadios e arranjei um
pau bastante grande. Estava ali um meio de transporte brutal. Não sei como
fazia para colocar a invenção a funcionar. Só sei que deslizava pela estrada
que tão bem conheço que era uma maravilha. Já vinha para cá quando olhei para o
relógio. Eram só duas e trinta e seis da tarde. Demorei menos de uma hora.
Espantoso!
Maravilhada com esta minha invenção, voltei outra vez à
estrada. Estava-me a divertir imenso. À vinda para cá, estava um enorme
autocarro estacionado na berma da estrada e eu não podia atravessar. Ali na
Moita, junto ao café, havia uma enorme azáfama de veículos de passageiros de
grande porte a entrar e a sair e eu tinha medo de levar com um deles em cima. Ali
agora era uma estação de autocarros ainda com mais movimento do que Sete Rios.
Resolvi entrar para ver as instalações. Foi com grande
surpresa que vi lá a minha irmã a preencher um formulário para se candidatar a
um emprego. Dizia ela que podia fazer ali tudo, incluindo limpezas.
O despertador tocou. Hoje ainda vou trabalhar mas amanhã é
dia de Carnaval e não trabalho.
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