“Quase De Verdade” (impressões pessoais)

 

Um conto infantil para  ler antes de dormir. Com muitos animais, pois claro.

 

O narrador é um cão que fala muito de galinhas, figueiras e ovos.

 

Os personagens têm todos nomes começados por O por causa precisamente dos ovos.

 

Lembrei-me daqueles longínquos serões em que eu e a minha irmã ríamos e conversávamos até ás tantas da noite. Não muitas vezes tínhamos uma cassete a gravar. Quem não achava muita piada era a nossa mãe que tinha uma colher de pau debaixo da cama ou do armário da roupa e foi uma risota pegada quando andavam em obras lá em casa e acharam o dito objeto. Logo acharam que a colher era para bater no nosso pai. Na verdade era para nós quando fizéssemos barulho de noite.

 

Certa noite também começámos com algo do género do que aparecia nesta história- galinhas a galinhar. A minha irmã lembrou-se de dizer: “uma girafa a girafar”. Já era muito tarde e rimos até não poder mais. A nossa mãe ouviu e começou a ameaçar com porrada se não nos calássemos. Nós ríamos cada vez mais.

 

Belos tempos!

 

“A Pirata” (impressões pessoais)

 

Continuando nos autores portugueses, Luísa Costa Gomes traz-nos a adaptação para a literatura juvenil de uma história real.

 

Este livro faz parte do plano de leitura obrigatória para o sétimo ano. Se eu andasse no sétimo ano também teria gostado imenso de ler esta história que está escrita de um modo muito divertido e atraente para o público mais jovem.  Agora, com esta idade, a pontuação que dou a um livro destes é  diferente.

 

Mary foi criada como se fosse o seu irmão que tinha morrido. Ela combateu na guerra antes de embarcar nas aventuras no Mar. A sua coragem e valentia fazem dela uma real heroína. Uma personagem marcante da História.

 

Ela foi condenada á morte por ser pirata mas estava grávida e não se executavam mulheres grávidas enquanto as suas crianças não nascessem. Mary acabou por morrer no parto.

 

Excelente adaptação de um episódio da História Mundial!

 

“Fomos Mais Do Que Um Erro” (impressões pessoais)

 

Raul Minh’alma é um dos bons autores portugueses, segundo a crítica, desta nova geração.

 

Este é um dos últimos livros publicados.

 

É a história de benedita que vive dividida entre Gaspar, com quem tem uma relação de vários anos, e Pedro que conhece numa herdade.

 

Tal como é costume nos livros do escritor de Marco de Canaveses, cada livro é ao mesmo tempo um romance e um livro de autoajuda. Através das histórias, o autor ensina-nos algo quanto ao desenvolvimento psicológico e social.

 

O que é interessante neste livro é o final arrebatador. Até nem estava a achar este livro muito interessante. Não era mau mas também não era bom. Com aquele final tudo se alterou e a cotação do livro subiu para mim vertiginosamente.

 

Gostei bastante.