Na passada quarta-feira, Eça De Queirós foi finalmente sepultado no panteão Nacional.
Para assinalar um pouco este acontecimento, li este pequeno e curioso conto.
É a história de jacinto que queria sempre acompanhar as últimas invenções do seu tempo. Vivia num palácio rodeado de tudo o que eram novidades. Era a chamada civilização.
Um dia foi passar uma temporada ao campo, ao Portugal profundo e a bagagem com todas as suas engenhocas extraviou. O que fazer agora?
Jacinto passou a viver de forma simples e rústica, comendo em tigelas de barro e lendo á luz de velas. Voltou portanto ao modo primitivo.
Quando a sua bagagem finalmente lhe foi entregue, ele tinha já ganho a alegria pela vida no campo. Já cultivava a terra e andava feliz e saudável.
Este conto dá-nos uma boa lição para os dias de hoje. A tecnologia está a evoluir de um modo vertiginoso e não sabemos onde iremos parar. De vez em quando é melhor parar e viver um pouco o que a natureza mais simples nos pode oferecer. Se os nossos antepassados conseguiram sobreviver sem o que temos hoje, nós também conseguimos.
Por mais que os tempos tenham mudado.
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