Declaro oficialmente abertas as hostilidades em 2025 quanto a histórias oníricas.
Eis a primeira narrativa deste novo ano que acabou de começar.
Sonhei que tinha vindo de férias e, ao chegar a casa, notei que tudo tinha sido alterado. Em vez da enorme cama de casal que tanto conforto me dá, havia agora duas estreitas camas individuais. A janela que habitualmente não abre estava aberta e a claridade entrava no quarto. Fiquei furiosa porque reajo mal a mudanças. Sem o meu consentimento, pior ainda. Mas para que é que eram duas camas?
No dia seguinte de manhã levantei-me bem cedo, como habitualmente. Nem tinha dado conta que alguém dormia na outra cama. Agi como se estivesse sozinha. Inclusive tinha lido um pouco.
Quando finalmente a pessoa acorda, constato que era um homem e reconheci-o. Era um rapaz da minha terra. Ainda por cima. Ele estava a fazer uma formação em Coimbra e alojou-se no meu quarto. Mas alguém me pediu opinião? Estava passada por tamanha invasão á minha privacidade. Nem tinha reparado que ele estava a dormir ao lado.
Levantou-se, foi tomar banho, apareceu já vestido. Deixou a cama por fazer, roupa espalhada por todo o lado e um imenso lago de água no chão da casa de banho.
Que vida a minha!
Quando acordei fiquei aliviada por estar confortavelmente a dormir na minha cama quentinha. Deixei-me ficar mais um pouco. Tem estado muito frio e ontem quase congelei.
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