É incrível como, em pleno século vinte e um existem seres humanos que, em alguns países, continuam a ver sonegados direitos fundamentais como a liberdade e a dignidade humana.
No irão, especialmente as mulheres, são presas em cativeiro sem qualquer julgamento válido só porque usam do direito de vestir o que gostam. Aí, são mantidas em condições desumanas e até humilhantes, sujeitas a maus tratos físicos e psicológicos, submetidas á tortura branca que pressupõe estar numa cela minúscula distante de tudo e de todos. A privação sensorial é o pior dos castigos para estas vítimas cujos testemunhos fazem parte deste livro.
A liberdade é um direito de qualquer Ser Humano e não devia dar azo a que, por ousarem exercer esse direito, os seres humanos sejam privados barbaramente dela.
Se nós, portugueses, nos chocamos com o que se passa no Irão e atribuímos o fundamentalismo religioso para tal, fiquem sabendo que já li relatos do tempo do Estado Novo que em nada diferem destes. E aqui não havia propriamente radicalismo religioso. É uma característica muito peculiar dos países que vivem em regimes totalitários.
Nos tempos que correm não deveriam já acontecer estas coisas mas ainda continuam a existir. Infelizmente.
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