Uma grande história. Quem foi que disse que de romances lamechas e cor de rosa viviam estes livros. Sinceramente, já começava a ficar farta desse tipo de livros. Por acaso de policiais, terror ou thrillers nunca me canso, apenas faço uma pausa para ler livros mais suaves.
Por acaso esta história é de outra índole. É a história de Jack Armstrong, veterano de guerra, apenas trinta e cinco anos, três filhos, diagnosticado com uma doença degenerativa do foro neurológico e terminal.
Faltavam poucos dias para um natal triste em casa de Jack. Cada dia que ele vivia, assinalava um círculo á volta do calendário e escrevia algumas cartas para deixar á sua mulher.
Na véspera de natal a mulher de Jack tem de sair para lhe comprar os medicamentos, apesar de o piso estar perigoso por causa da neve. Ela acaba por ter um acidente na estrada e morrer.
Jack vai para uma instituição de cuidados paliativos para doentes terminais e os filhos ficam separados uns dos outros em casa de familiares da sua mulher.
Contrariando o diagnóstico, Jack acaba por ficar curado de forma inexplicável, já que a sua doença costuma ser fatal.
Sentindo-se mais forte, Jack vai para um palácio junto a uma praia que era um lugar muito especial para a sua mulher. Ali ele reúne a família e passa muito tempo a consertar o farol que se encontra desativado e que era o porto de abrigo da mulher quando era criança e perdeu a sua irmã gémea.
Jack agora tem como objetivo recuperar os seus filhos e vai ter de provar o quanto os ama. Lutando contra a sogra que ainda o culpa por a sua filha ter saído de casa numa noite de tempestade, ele vai provar o seu amor pelas crianças. Nem que tenha de arriscar a própria vida.
Uma história que tem um farol como personagem muito importante no seu desfecho. Emocionante!
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