Durante este mês de agosto, vou tentar ler livros mais relacionados com verão, com férias, com viagens, com aventuras…Livros mais descontraídos…
Isso não implica que o suspense e o Thriller estejam ausentes. Exemplo disso é este livro de Lois Duncan.
É uma história de trauma, de luto, de como a irresponsabilidade dos jovens por vezes pode ter consequências dramáticas.
Estes quatro jovens como outros da sua idade seguiam de carro depois de se terem divertido até altas horas da noite no parque de merendas. Beberam, fumaram erva e tiraram á sorte quem ia conduzir o veículo. O volante seguiu nas mãos logo do mais bêbado, mais pedrado e que ainda por cima não anda devagar.
Ao virar de uma curva, surge um menino de bicicleta. Os jovens não travam a tempo e o embate é inevitável. Em pânico, especialmente o condutor que tem grandiosos projetos para o futuro e tem medo de ser preso, fogem do local e fazem um pacto de nada contarem sobre o acidente mortal que vitimou uma criança que era filha de alguém e sobretudo irmã de alguém. Uma família devastada.
A decisão de não alertar as autoridades não foi consensual. O grupo estava dividido. A namorada do condutor do carro colocou-se ao lado deste, enquanto que o casal que seguia atrás era da opinião de se alertar as autoridades. Foi mesmo Ray a alertar a emergência.
Estes jovens viveram sempre com o trauma e com a mágoa do que fizeram de forma acidental. O peso nas suas consciências era enorme. Quase um ano depois, eles simplesmente sobrevivem, por mais que tentem ter uma vida normal. A família da criança morta, essa, ficou completamente destruída.
Assim corriam os dias, até que eles começam a receber mensagens misteriosas e a perceber que o ato irresponsável que cometeram pode ter repercussões mais graves. Correndo presumível risco de vida, será que os quatro jovens vão ter de romper o pacto e assumir a responsabilidade da morte de uma criança?
Nem só de romances de verão vivem as férias…
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