Passamos para a literatura nacional com este livro muito estranho e surreal.
É a história de Vladimir algures na Europa. Uma Europa tão confusa em termos de ideologia e de identidade quanto este personagem que trabalha na reciclagem e tem como companhia um crocodilo a que deu o sugestivo nome de Benito.
Ele nunca conheceu o pai e passa a vida a procura-lo. Muitas vezes até pensa que o crocodilo é, na verdade o seu pai.
Mais tarde vem a descobrir que o seu pai era homossexual.
Aqui a reciclagem é vista como o ponto de encontro entre várias ideologias, diferentes pessoas, diferentes objetivos, diferentes modos de vida…
Em suma, a Reciclagem é o Mundo e o crocodilo é sinónimo dos pensamentos mais íntimos do protagonista.
Um livro muito estranho e muito interessante, nem sempre fácil de compreender.
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