Era um pai carinhoso, dedicado, um homem simpático, sempre disponível para ajudar, amigo de todos…uma joia de pessoa!
Um homem que ficou viúvo, com uma filha pequena, perdeu a mulher devido a uma longa batalha com a doença. Um homem que é preciso ajudar, coitado!
Mas na verdade ele é um monstro, um serial killer que, tal como as aves de rapina que admira, estuda a sua presa antes de a apanhar. A mesma mão que cozinha para a sua filha também mata. O mesmo homem afável que toda a gente conhece é capaz de matar a sangue frio. É capaz de ter a sua presa em cativeiro e de a levar para a casa nova, apresentando-a á sua filha como uma parente afastada que estava a precisar de morar algures. Mas por que é que ele não matou aquela vítima? Por que é que ele a levou e a inseriu no mundo da sua filha? Não se sabe.
E cuidado para quem pensa que ele é um bom partido, capaz de derreter corações. É um psicopata, um assassino. Merece prisão e até a morte. Quem o conhece vai ficar boquiaberto quando se descobrirem os segredos obscuros que povoam a sua mente doentia. Conviveram com um psicopata deste calibre e não se aperceberam. São assim, eles…
Lembram-se do livro de ontem que falava de um homem assim também, a diferença é que o outro existiu e este não. De resto pouco difere. Quando os crimes se descobrem, quem conhece esses indivíduos nem quer acreditar. Julgou que sempre conheceu o pai, o amante, o amigo, o indivíduo que na comunidade estava sempre a ajudar. Pois…
Se ele não tivesse levado aquela mulher para sua casa, dando-lhe a comer a comida que ele próprio cozinhou, permitindo que ela se apegasse á sua filha…ele continuaria a matar mas cometeu um erro.
A ficção imitando a realidade…
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