Duas obras numa. Estes dois livros remontam á mesma época, período em que a cidade de Milão foi fustigada pela peste.
O primeiro livro fala da história de um casal que se teve de separar porque um influente mafioso qualquer chamado Don rodrigo meteu os olhos na noiva e queria que ela fosse dele a todo o custo.
Os noivos- Renzo e Lucia- tiveram de sofrer bastante á conta de tal capricho. A peste levou o mafioso e poupou os noivos que casaram e viveram felizes para sempre.
Um livro composto de uma forte componente religiosa.
O segundo livro aborda ainda a época da peste, mais do que o primeiro. Havia gente que acreditava que havia pessoas que untavam as paredes das casas com substâncias causadoras da doença e a histeria era coletiva. Não vamos mais longe, vejam o que aconteceu nos dias de hoje por causa da pandemia. As pessoas perdem a razão.
Houve uma mulher que viu um homem encostado a uma parede e logo o denunciou como estando a untar a parede da casa com qualquer coisa. Imediatamente foi preso e sujeito a tortura sem se poder defender, o que é frustrante. Sob tortura os réus eram quase obrigados a confessar e a denunciar outros.
O homem acabou por denunciar um barbeiro que fazia unguentos contra a peste e não mistelas que a provocassem mas o juiz concluiu que, embora ele dissesse a verdade, também fabricava provocadores de peste para lucrar com os antídotos. Ambos foram condenados a uma morte cruel e a casa do barbeiro passou a ostentar uma coluna durante muitos anos que sinalizava o local como infame e seria ali proibido construir uma nova casa.
Muitos anos depois, essa coluna veio a desaparecer e existe lá mesmo outra casa.
Se agora se reclama da justiça, imagine-se naquela época…
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