Vamos novamente até à Islândia e ao século dezanove onde a faina da pesca era certamente mais dura do que hoje.
Encontramos um pescador apaixonado pelos livros e pela poesia, tanto que se
esquece de levar para o mar o seu impermeável e morre de frio.
O seu jovem amigo, observa a forma quase desinteressada e desumana como os seus colegas de faina encaram a morte de um dos seus. Ele parte e pretende chegar á cidade para entregar o livro ao seu proprietário- um velho capitão que cegou e que possui uma vasta biblioteca de mais de quatro centenas de livros.
Ele arrisca a própria vida encarando a hostil orografia islandesa com muita neve e frio.
Chega finalmente ao seu destino e é acolhido no café que o dono do livro costuma frequentar. Ele acaba por ficar ali a trabalhar, fazendo companhia e lendo para o capitão cego.
Este livro é escrito de uma forma quase poética e filosófica. São muitas as reflexões sobre o sentido da vida e da existência humana.
Este livro também me fez lembrar o facto de eu ter muitos livros a tinta e ter perdido a visão. Naquele tempo não havia livros digitais e tinha de ser outra pessoa a ler para que a pessoa cega tivesse acesso á literatura.
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