José Saramago arrisca num género para o qual reconhece que não tem jeito nenhum- o conto infantil.
Não sei se esta foi mesmo uma tentativa isolada do nosso prémio Nobel da Literatura em 1998 em escrever para crianças mas, a julgar pela amostra, ele tem razão. Usa palavras caras, discurso que dificilmente é entendido pelos mais novos, mesmo os mais velhos têm dificuldade em acompanhar a história, apesar de ela ser pequena…
Resumindo, é a história de um menino que encontra uma flor murcha e leva-a ao rio onde ela absorve avidamente a água. Nisto ela transforma-se numa flor enorme e bastante perfumada, ainda maior do que uma árvore de grande porte. O menino adormece á sombra desta estranha flor. É tarde e os pais começam a preocupar-se com a demora e vão procura-lo. É então que o encontram debaixo da enorme e perfumada flor.
Nas linhas acima eu fiz o que Saramago recomendou: resumi a sua história de uma forma mais simples, algo que ele reconhece ter dificuldade em fazer.
Isto para que ela seja contada pelo maior número de pessoas possível.
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