Ele há com cada uma…
Sonhei que havia uma matança do porco lá em casa e todas as figuras da minha infância se encontravam na azáfama dos preparativos. O meu primo há muito falecido também lá estava e ele não nutria grande simpatia por gatos.
Por isso mesmo, os gatos esconderam-se no gavetão da cómoda que se encontrava cheio de roupa mas sempre se arranjaria espaço para os gatos lá caberem.
Eu contei um gato preto a mais. De referir que, na minha infância, quase todos os gatos eram pretos e facilmente se confundiam.
Na eira havia grande aparato. Estava montada uma verdadeira bomba artesanal. Para que é que era aquilo? Para a matança do porco não era, a menos que as coisas tivessem mudado muito e agora já se chamuscasse o animal assim.
Já se sentia o rastilho a dar de si e não sabíamos o que fazer. Foi quando vimos um dos gatos pretos a correr para lá e a coisa a explodir. O gato saiu de lá a correr. Aparentemente arrependeu-se.
Á primeira vista, não estava assim muito queimado mas o meu primo, sempre ávido para tirar a vida a um gato, disse que tinha de o matar porque ele podia estar queimado por dentro.
Não sei como é que depois isso ficou.
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