Sonhei que tinha chegado, finalmente, o dia do casamento da minha irmã. Estava um bonito dia de Primavera com um Céu azul e um Sol bem luminoso. O movimento de carros era impressionante nas imediações de minha casa.
Lembrei-me que da última vez que vi tal movimento na rua tinha sido no funeral do meu vizinho. Desta vez o clima era de festa.
Eu não sabia o que vestir. Não tinha tido tempo de comprar roupa nova e andava a ver o que tinha para aquela ocasião especial. Não tinha nada. Como iria eu ao casamento da minha própria irmã?
Acabei por encontrar umas calças muito foleiras que nunca vi na vida. À falta de outras, lá as enfiei e apareci assim na rua onde havia uma barraca com uma mesa muito generosa de comida e bebida. Eu perguntei:
- “Mas o banquete não era no restaurante? Assim ninguém vai ter fome.”
Depois cada um foi tomar café ao local que mais lhe apeteceu. Eu optei por ir a um Pingo Doce onde fiquei admirada por ver uma colega a tirar café. É que não a imaginava tão pequena. As bicas eram tiradas muito curtas , os pacotes de açúcar eram maiores do que o habitual e, mesmo sem pedir, foi apresentado bagaço em copos de vidro verde.
O despertador do telemóvel tocou meia hora mais cedo porque havia que meter pés ao caminho para os Covões onde iria fazer campos visuais.
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