É sempre a mesma coisa sempre que durmo na minha terra de domingo para segunda. O medo de que o despertador não toque a horas sobrepõe-se ao merecido descanso.
Foi mais outra noite em que acordei por várias vezes em sobressalto pensando que já era tarde, em que sonhava com o dia a raiar ou com o Sol já alto, sinal de que o telemóvel não despertou e eu me deixei ficar a dormir, perdendo o autocarro e não indo trabalhar. Desses sonhos sempre acordei em sobressalto. Voltava a adormecer e tudo recomeçava.
Peguei no sono no autocarro tentando aproveitar o tempo. Fui para um dos bancos de trás. A certa altura, não vendo ninguém à minha volta e não estando bem a reconhecer onde nos encontrávamos, fiquei quase em pânico.
Íamos perto de Coimbra. Totalmente acordada reconheci onde ia e vislumbrei outros passageiros mais à frente no autocarro. Foi audível o meu suspiro de alívio.
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