Ainda continuando a saga onírica das caminhadas na rua…
Sonhei que tinha havido um evento de grande envergadura. Era uma festa com um lanche e muita animação que se prolongou para lá do final da tarde. Nessa festa estava apenas gente desconhecida e que me acompanhou estrada fora quando tudo terminou.
Viemos todos de autocarro e ficámos em Anadia.
Ao longo do caminho, as pessoas foram ficando em suas casas. Eram cerca de nove da noite e ainda estava sol, por incrível que pareça. Eu sabia que iria anoitecer não tarda mas, por mais que eu me quisesse despachar, as pernas não me obedeciam. Isso acontece muito em sonhos, querermos andar ou correr e as pernas nos puxarem para trás, não termos força, balançarmos para um lado e para o outro…normalmente isso acontece mais quando vamos a fugir, a atravessar uma estrada quando vem lá um veículo ou quando temos pressa, como era este o caso.
Os meus companheiros de caminhada já lá iam á frente, alguns olhavam para trás e eu especada na estrada sem saber se andava para trás ou para a frente. O pior é que queria chegar àquela parte isolada do caminho antes de ser completamente de noite. O Céu ainda estava azul, o Sol brilhava ainda de um modo muito estranho mas eu sabia que logo estaria escuro. Havia que me despachar.
Foi a lutar contra a estranha inércia das minhas pernas que acordei ainda com elas a formigarem do esforço, qualquer que tenha sido.
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