E a Europa das
canções acabou, de certa forma, por se redimir das canções
excessivamente comerciais que deixou seguir em frente para a final do
próximo Sábado. Esta segunda semifinal vem dar mais sumo, mais
diversidade ao Festival que seria de muito fraca qualidade se estas
canções não passassem.
Na verdade, só quem
pensa que o Festival deve ser música pop, é que deve ter julgado
que a primeira semifinal era mais forte do que esta. Bem, vou
acreditar que disseram isso simplesmente porque era nessa semifinal
que estava a nossa canção. É que nem se compara com a segunda!
Vou falar aqui das
canções que passaram e que acrescentarão algo ao evento eurovisivo
deste ano. Há que destacar a Bielorrússia. Era a canção que eu
queria que passasse por ser uma canção que lembra outros tempos em
que o Festival Eurovisão era genuíno e cativava mais do que agora.
Depois a Hungria também deveria passar pelos mesmos motivos. Querem
uma canção mais tradicional do que esta? Eu não gosto da canção
húngara mas fazia falta na final uma canção que representasse um
povo verdadeiramente. A Roménia traz-nos uma canção diferente que,
uma vez passada à final, é daquelas que pode ser uma surpresa pela
negativa ou pela positiva.
A canção mais
bonita desta semifinal veio da Croácia. Foi cantada por um senhor
que não prima muito pela beleza física mas...que importa isso?
Completamente rendida a esta canção. Muito bonita mesmo. Um
verdadeiro hino! Também vai para a final.
Sabem do que me
lembrei ao ouvir este representante da Croácia? Desta música e
deste senhor. Acho que fiz um post sobre isso há muito tempo mas não
tenho a certeza. Sei que um dia, ia a ouvir esta música e lembrei-me
de que sempre tive a ideia que era cantada por duas pessoas. Depois
fui confirmar e fiquei embasbacada. Era ele sozinho a cantar. Ah, eu
penso que ele também foi ao Festival Eurovisão mas não me lembro
em que ano foi. Ele é alemão, por via das dúvidas.
Honra agora a quem
não passou, se é que se pode dizer assim. Começo com um miúdo que
não sei que idade tem. Dizem que tem dezassete anos mas tenho as
minhas dúvidas. Com esta vozinha? Eu dava-lhe aí uns catorze anos.
Por último, vou
aqui exemplificar na prática o que eu tenho vindo a dizer ao longo
destes últimos anos- antigamente é que o Festival era bom. Para
isso vou contar com a ajuda de alguém que participou este ano e que
também participou...em 1998. Apresento-vos Koit Toome da Estónia.
Vejam as duas participações dele e tirem as vossas conclusões!
Palavras para quê?
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