Abro as hostilidades
de 2017 com mais um sonho daqueles que parecem reais. Daqueles sonhos
que chegam a incomodar o espírito de tão vividos que são.
Estava eu a ouvir um
relato deitada na minha cama lá em casa. O jogo era entre a
Académica e o Nacional e as duas equipas tentavam fugir aos lugares
de descida.
Era janeiro e o
mercado estava aberto. No meu sonho o Nacional também mudava de
treinador, como aconteceu recentemente. Não só ia mudar de
treinador...ia mudar também de jogadores. O mal seria cortado pela
raiz mesmo.
A certa altura, o
comentador foi dizendo que o Nacional começou, desde logo, por
dispensar o Hamzaoui e outro jogador cujo nome me escapou. Fiquei
admirada. Então o jogador do Nacional que marcou parte dos golos que
a equipa tem antes de se ter lesionado é que ia ser dispensado? Eu
comecei a debulhar o meu rosário. Se fosse eu, havia barulho porque
o Nacional optou por pedir jogadores emprestados aos “grandes” e
dispensar quem ainda corria e se esfalfava em campo. Começava a
imaginar os adeptos rodeando a sede do clube alvi-negro pedindo a
cabeça do presidente Rui Alves. Li alguns comentários e alguns
adeptos nacionalistas até nem eram contra Manuel Machado, eram
contra o presidente. Também se insurgiam contra alguns jogadores mas
por acaso gostavam do avançado argelino por ser alguém que ainda
lutava e corria.
Depois, ainda dentro
do sonho, fiquei a pensar que esse jogador ficaria na Primeira Liga.
Também me recordei incrivelmente da visão que tive há uns tempos
em que ele apareceu vestido com a camisola...do Vitória de
Guimarães. Nesse dia as duas equipas defrontavam-se e o jogador do
Guimarães que apontou os dois golos que derrotaram a equipa
madeirense foi justamente o Soares...que alinhava no lugar que agora
era do Hamzaoui.
Quem ficaria a
perder era o Nacional, pois claro.
Ah, agora recordo-me
de outro pormenor: havia a hipótese de o Hamzaoui reforçar...o
Paços de Ferreira.
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