Já há muito que
não leio um livro de ficção pura e dura. Daqueles de histórias
surreais, passadas em locais imaginários, com mágicos, reis,
príncipes…
Apesar de não serem
propriamente as obras que mais me agradam, o mesmo não posso dizer
de Stephen King- autor do livro que mais gostei de ler até hoje.
Trata-se de um autor com uma imaginação muito acima da média,
capaz de escrever destas coisas, quase a rasar o conto fantástico e
também de escrever as incríveis histórias de terror que tanto
aprecio, fazendo com que o foco do medo surja das coisas mais
incríveis.
De Stephen King li
até à data quatro livros, dois de terror e dois destes contos
fantásticos. Em ambos os géneros, o autor é brilhante e é isso
que me prende. A capacidade que tem para contar uma história é
tremenda. Mesmo que o leitor não aprecie muito estes livros que são
quase contos para crianças, fica preso apenas e só com a forma como
o autor narra os acontecimentos. Aqui acontece muito.
Para descomprimir um
pouco da loucura quotidiana, sabe bem pegar num livro destes de vez
em quando e vaguear por outras realidades. Deixar-se embrenhar com
peripécias de venenos feitos de areia verde do deserto não sei de
onde que provoca uma espécie de combustão espontânea humana em
quem os ingere.
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