Tenho andado todo o
dia a rir-me de duas coisas. A primeira tem a ver com um episódio de
Fidel Castro na Coreia do Norte. Quando acabar de ler o livro, terei
de aprofundar mais este episódio. A segunda tem a ver com o barulho
que o autocarro fazia estrada fora virado a Coimbra. Até largava
mechas!
São duas semanas
que vou a casa e duas semanas que chego a Coimbra depois das oito e
meia. O autocarro terá estado parado longo tempo no trânsito. Eu
passei pelas brasas. Acordei com o Sol a bater-me na cara e um coro
de protestos. As pessoas bufavam e já não conseguiam estar
sentadas. Algumas apelavam mesmo a todos os seus santos de devoção.
Os protestos subiam de tom.
Então, para
recuperar o tempo, a seguir a Sargento Mor, o condutor carregou a
fundo. Só o barulho que o autocarro fazia pela estrada fora...só de
o recordar, um sorriso largo se desenha no meu rosto. Estou
arrependida por não ter gravado este momento para a posteridade.
Quase que a camioneta levantava voo.
E a subir uma
ladeira que havia? Quase que as rodas abandonaram a estrada. As
pessoas já soltavam exclamações assustadas e, ao mesmo tempo,
irritadas. Eu pensava até que já eram nove horas. Na rádio dava
uma síntese de notícias. Também eu dei por mim a bufar exasperada
por ir chegar tarde.
E lá chegámos a
Coimbra são e salvos. Quem ia entrar às oito e meia chegou
atrasado. Quem ia entrar às nove, ainda tinha algum tempo.
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