Meus
senhores e minhas senhoras, estou em condições de afirmar que já
possuo experiência de Primeira Liga e devo afirmar que ninguém
baterá o meu recorde de, em escassas horas, alinhar em duas equipas
da Liga cá do burgo.
Vestia
eu o vermelho e branco...do Braga num jogo disputado à noite mas não
tocava na bola como eu queria. A bola passava por mim, eu só a
cheirava, quando a chutava era para fazer roscas...só sei que as
coisas não me estavam a correr nada bem nestas minhas lides oníricas
de Futebol. Também só mesmo em sonhos é que o Braga ia requisitar
os serviços de uma jogadora tão tosca como eu.
Depois
rumei até à Madeira para envergar o preto e o branco do Nacional.
Não vinha sozinha. Alguns amigos meus estavam comigo. A certa
altura, eles já estavam equipados e eu só apareci no início do
jogo...porque tinha ficado a dormir, pois claro. O Zé deu-me um
sermão e perguntou-me por que é que eu só tinha chegado agora. E
tinha chegado porque acordei com a música. Eu disse que me tinha
distraído.
O
jogo não havia meio de começar. A certa altura, quando se
distribuíam camisolas pretas e brancas por quem faltava, começou a
chover torrencialmente como nunca antes tinha visto. Estava deliciada
porque pensava que aquilo seria uma característica do clima
madeirense.
Assim
foram as minhas pouco sucedidas peripécias futebolísticas. Melhor
mesmo é ir trabalhar.
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