Talvez este seja
mesmo o melhor livro que li neste ano de 2016 que se aproxima a
passos largos do seu final.
O que me fascinou
neste livro para além da história? A incrível semelhança ente a
autora deste livro- a italiana Marzia Bisognin- e eu própria. Ao ler
este livro, senti que há algo que nos une, talvez o gosto pelo
fantástico e por escrever sobre ele. Também Marzia é blogger,
embora goste de escrever sobre moda e eu sobre Desporto, livros e
música. Aventurou-se a escrever este conto, explorando o
conhecimento que tem sobre os fantasmas, espíritos e seus
comportamentos.
Por haver essa
identificação com a autora, e sobretudo com o tema abordado, o meu
interesse não residiu no desfecho da história mas sim como iria
chegar lá. Eu soube desde os primeiros instantes que era isso que
estava a acontecer na história porque também eu li muito sobre
espíritos e fantasmas e ainda continuo a ler, justamente para também
ter bagagem suficiente para explorar o tema.
Tudo quanto ali
estava escrito estava correto, aquela parte do comportamento dos
espíritos. Quem normalmente fica nos locais onde viveu ou morreu são
os espíritos de quem morreu de morte não natural. Há uns tempos,
eu gostava de ver no Bio Channel um documentário sobre contactos de
celebridades americanas com o sobrenatural. Fiz um apanhado daquelas
histórias e cheguei à conclusão de que quase cem por cento das
entidades que assombravam os locais tinham morrido tragicamente.
Somente uma ou duas pessoas morreram de morte natural e esses
espíritos normalmente apareceram com a intenção de proteger ou
amenizar o sofrimento da sua perda aos seus familiares, não para
assustar ou fazer mal.
Também li há
tempos histórias que indicam que as pessoas que morrem de acidente
ou assassinadas não têm a noção que morreram e continuam a agir
como se ainda estivessem vivas, dirigindo-se onde iam quando tiveram
o acidente ou outra fatalidade qualquer que fez com que perdessem a
vida. Pois é disso que trata esta obra e foi disso que tratou também
aquele filme protagonizado pelo Bruce Willis que era um psicólogo
que seguiu a vida dele depois de ter sido assassinado em sua casa.
Agora não me lembro como se chama o filme, até porque o vi na
versão dublada.
Estaria aqui a
dissertar sobre este tema longas horas mas haverão outras
oportunidades para o aprofundar, até porque eu tenho muitas obras
que abordam estes assuntos. A curiosidade sobre estas coisas sempre
me levou a querer saber mais. Desde tenra idade. É mais forte do que
eu.
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