Nos
sonhos é assim: estamos a ver alguma reportagem ou programa na
televisão e, de repente, já estamos no local, como se nos
tivéssemos projetado até lá. Foi isso que terá acontecido aqui.
Era
hora do almoço e via em casa uma qualquer reportagem sobre um local
onde ficavam alojadas algumas jovens. Ali só havia raparigas de
várias idades e com vários objetivos. Ali homem não entrava. Era
ponto de honra.
Mas
aquilo era um convento, um colégio interno ou uma prisão? Talvez um
pouco disso tudo. Deparo-me com um conjunto de casas imponentes no
meio do nada. Para além dessas casas, apenas montanhas íngremes e
penhascos por onde pé humano não passa.
Depois
explicavam as diferenças entre as diversas valências dessas
estranha instituição. Havia uma casa...só para as raparigas
duronas que trabalhavam no campo e...faziam obras nas próprias
casas. Sim, saliente-se que ali não eram precisos homens para nada.
Subo
ao ponto mais alto de uma das casas. Realmente, nem que alguém
quisesse fugir, seria impossível. Eram bastante altas e só imaginar
cair por ali abaixo era terrível. Viam-se ao longe outras aldeias
com os seus telhados laranja. Isso desencorajava quem quer que se
lembrasse de sair dali.
Uma
autêntica fortaleza perdida no Atlântico!
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