Sonhei
que andava a pé pela minha aldeia. Era Verão e estava a anoitecer.
Nos meus sonhos, é sempre tempo de festa na aldeia e neste também
é.
Vinha
eu a descer uma ladeira, quando se abeira de mim um indivíduo baixo,
envergando umas roupas já muito gastas e que provavelmente serviam
para trabalhar no campo . Tinha aí os seus cinquenta anos e eu
reparei que vinha sempre atrás de mim.
A
certa altura, parei para tirar o telemóvel do bolso ou algo assim.
Foi quando me abordou perguntando se eu precisava de ajuda. Eu disse
que não, que já ia para casa. Não conhecia aquela criatura de lado
nenhum. Não parecia ser lá da terra.
Fui
na direção de casa e ele continuava atrás de mim. Eu já estava
enervada. A solução era meter-me em casa. Mas queria ir de noite ao
arraial…
O
indivíduo foi-se plantar à porta de minha casa. Mas que chaga! Eu
cada vez fervia mais de raiva. Ainda pior fiquei quando vi que o
estore da janela do meu quarto não fechava. Queria estar sossegada e
assim não podia. Quando julgava estar fechado, eis que se abria de
forma quase indecorosa. Que fazer?
Acordei.
Não sei como ficou essa historia. Ao adormecer novamente, o meu
subconsciente não voltou a esse assunto.
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