Mais uma vez,
visitámos Penela para mais uma caminhada. Desta vez não fomos ao
Castelo, por acaso.
Não sabia em que
condições vinha para esta jornada que se afigurava um pouco dura.
Os problemas de saúde que me afetaram na última semana levavam a
que não soubesse como estaria para abordar as agruras do percurso.
Logo de início, as
sensações foram boas, o que me deixou um pouco mais tranquila.
Falava-se em subidas íngremes e eu estive a resguardar-me para elas.
E se não estivesse?
Houve uma primeira
inclinação que requeria algum cuidado devido à gravilha e ao gelo
no chão. Logo aí fiquei a saber que não havia nada a temer quanto
ao estado físico.
Sensivelmente a meio
da caminhada, houve uma subida. Estando-me a resguardar para uma
subida ainda mais difícil, fui nas calmas. O que é certo é que eu
ia na frente do grupo também aí. Quando parámos para reagruparmos
e comermos alguma coisa, foi informado que a partir dali ira ser
quase sempre a descer, o que para mim não seriam boas notícias. “E
aquela subida difícil?”- perguntei eu. “Já a passámos.”-
disse o Pedro. “O quê?!!!”- eu continuava incrédula. O problema
daquela subida não foi a inclinação mas sim o estado do trilho com
paus e troncos no meio do caminho. Se calhar era por isso que devia
ser difícil.
A descer, as coisas
são diferentes para mim. Valeu mais uma vez a ajuda preciosa dos
companheiros que são incansáveis.
Tudo correu bem.
Afinal de contas, estava completamente recuperada. Pronta para outra.
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