Depois da leitura de
uma obra desprovida de qualquer suspense, eis que lá em casa tinha
este livro à minha espera. Foi oferecido por uma amiga minha mas,
como eu só há poucos dias fui a casa, surgiu a oportunidade de o
trazer.
Esta obra tem a
particularidade de ser escrita por um desenhador, não por um
escritor, daí a inclusão do desenho na narrativa. Eu sempre defendi
que, quem tem jeito para uma arte, também tem para outras. Não é
raro encontrar jornalistas que também são escritores, dramaturgos,
até constroem cenários…
Por falar em
desenhos e no poder dos mesmos, eu própria, ao ler esta obra,
resolvi testar como ainda estavam as minhas habilidades para
desenhar. Cheguei à conclusão de que não estão más de todo. A
partir de uma selfie, desenhei o meu auto-retrato. Estou a pensar
seriamente desenhar também um seguidor meu no Instagram, já que a
criatura me contactou para eu ver fotos dele que um outro tipo tinha
tirado e pediu que o seguisse. Parece que aquele fotografo não tem
mais nada a que tirar fotos senão àquele jovem. E se eu o
desenhasse? O que é que ele fazia?
Haver um assassino
que deixa desenhos das vítimas como assinatura é um bom começo
para uma história interessante e cheia de ação. Daqueles livros
que dão luta, como costumo dizer.
Este foi um dos
melhores livros que li neste ano que está quase a terminar.
Gostámos tanto das
peripécias que se passam em Nova Iorque que não queremos sair de
lá. Continuemos então...mas com uma história diferente. Ficção
pura e dura.
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