Este post candidata-se claramente a post do ano. Isto faz-me
lembrar um dia já longínquo de 2006 em que sonhei com ciclistas da Rabobank e,
sem que eu o previsse, estava frente a frente com alguns deles nessa mesma
tarde. Ou ainda, mais recentemente, quando sonhei que a Rosa Mota me pedia que
continuasse a praticar Desporto e vir a encontrar-me com ela novamente sem que
eu o previsse.
Um dos protagonistas deste sonho não esteve frente a frente
comigo mas sim através das redes sociais, o que eu muito me admirei. O belo
deste post tem a ver com isso. Quem diria!
Bem, sempre que sonhar que estou na mesma sala de aula com alguém,
isso quererá dizer alguma coisa. Como disse acima, um sonho semelhante ao que
tive com Jos van Emden, Lars Boom e companhia.
Escusado será dizer que o interior da sala de aula pouco
difere de uns sonhos para outros. O exterior pode ser no liceu de Anadia, no
corredor da ACAPO ou no corredor da ESEC, como foi este o caso.
Uma turma jeitosa estava no interior da sala de aula. Uma
professora tão exótica como os alunos que ali estavam leccionava história ou
algo assim. Eu tinha uma certa animosidade para com aquela professora. Não ia
muito com a cara dela. Ela também parecia estar-se marimbando para mim.
Só depois de ter escrito frases muito longas no quadro, com
uma letra difícil de compreender, apagando depois sem dar tempo que eu sequer
chegasse a meio da primeira frase, a professora sempre se desculpou que se
tinha esquecido de pensar no meu caso específico. Eu estava um pouco perdida
ali. Não conseguia mesmo acompanhar a aula.
Os colegas iam tirando apontamentos do quadro verde que a
professora continuava a ter sede de apagar energicamente. Vendo que eu não
estava confortável com a situação, e vendo que se tinha esquecido de mim (podia
ter tirado fotocópias), a docente sempre foi dizendo que pedisse ajuda a um
colega.
É aqui que entra o protagonista deste sonho. Foi ele que se
ofereceu para me emprestar os apontamentos mas eu também pouco entendia da
letra dele também. Ele conseguia acompanhar o ritmo daquela professora e já
tinha um bom volume de folhas.
Desloquei-me ao corredor. Mesmo em sonhos, ainda me lembrei
que ali existia uma máquina de tirar fotocópias. Era assim que se fazia no meu
tempo de estudante. Tinha um cartão previamente carregado que inseria na
máquina. Pelos vistos, agora já não se tiravam fotocópias naquela casa. Que
vida a minha! Tinha de levar os apontamentos do miúdo e passa-los a limpo. Iria
demorar imenso.
Depois ainda estava eu a conversar com aqueles meus
improvisados colegas. Com o que me emprestou os apontamentos, nesse dia, a
conversa não se limitou ao subconsciente. Inacreditavelmente e muito
surpreendentemente, continuou através das redes sociais. Foi ele quem contactou
comigo, o que torna isto ainda mais incrível.
Ele há com cada uma…
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