Estou de regresso para narrar mais um sonho, numa altura em
que me tenho deitado bastante cedo porque também tenho chegado tarde do
trabalho.
Sonhei que tinha ido a Porto de Mós ter com colegas e
comprar uma ração especial para um cão muito magro que andava à minha porta e
não comia nada. Dos pormenores dessa estadia não me lembro com exactidão, mas a
viagem de regresso, com compras para carregar e tudo, foi algo de épico.
Com uma enormidade de compras que sempre me caíam das mãos,
especialmente um pack de garrafas de água de litro e meio, tive de atravessar
não sei quantas passadeiras para apanhar um autocarro.
O autocarro que apanhei não era aquele que queria apanhar. A
sorte é que esse autocarro ia dar uma volta enorme e regressava ao mesmo sítio.
Se eu não estivesse com pressa e com as compras para carregar, até teria achado
o passeio interessante.
Lá tive eu de atravessar a rua para apanhar o autocarro
certo. E as compras que teimavam em me escorregar das mãos!
O autocarro percorria a alta velocidade a Baixa de Coimbra.
Espera lá….mas eu não estava em Porto de Mós? Era suposto estar mas agora o
autocarro percorria a Baixa de Coimbra mas nada de parar para eu ficar mais
perto.
Para mal dos meus pecados, o autocarro atalhou por umas ruas
laterais que eu não conhecia. Podia ser que eu dali desse com o caminho para
casa. As circunstâncias não eram nada boas para se passear. Estava carregada de
compras e começava a ameaçar escurecer.
Saí numa rua com os passeios laranja de tijoleira. Eu
conhecia isto? Dali pensava ir dar à Baixa na mesma mas fui dar a um pátio que
eu julgo até existir na cidade de Coimbra. Não tinha aqueles edifícios, disso
tenho a certeza.
Havia uma igreja com as portas azuis e uma tasca ao lado
onde alguns homens falavam alto, bebiam e petiscavam. Eu parei para admirar o
espaço circundante.
Uma senhora que vinha comigo puxou-me pelo braço quando eu
sacava do telemóvel. Ela avisou-me para eu não entrar na tasca…porque ali era
só lugar de homens. Por acaso não tencionava entrar na tasca, e se quisesse
mesmo lá entrar? Essa agora! Apenas tinha parado para tirar algumas fotos ali
com o telemóvel à igreja para colocar no Instagram.
Acordei. As preocupações com o caminho desapareceram. As
quotidianas assolaram-me a mente de imediato.
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